
O chumbo possui como fontes mais comuns de exposição o solo, o ar, a água para consumo, os alimentos, etc. Ele é um metal que independente da exposição permanece no organismo, sendo ele acumulativo e por esse motivo, ele pode causar alterações na síntese do heme e distúrbios no sistema nervoso. Devido à sua alta toxicidade, a legislação brasileira estabeleceu em 1990 o limite máximo de 0,05 mg.L-1 para água de consumo. Em 2000, o Ministério da Saúde reduziu o limite tolerado para o chumbo para 0,01 mg.L-1 de água para consumo.
Numa pesquisa realizada, foi avaliado os níveis de chumbo em amostras de água para consumo, coletadas em Escolas Públicas do Município de São Paulo, e o resultado encontrado mostrava níveis de chumbo acima do limite tolerado pela legislação brasileira em vigor, em 11% das amostras analisadas.
De acordo com o INMETRO, é possível também encontrar esse metal e outros que também são tóxicos em bijuterias vindas da China. Das bijuterias analisadas, 40% possuem níveis inaceitáveis (90%) de Cd ou Pb ou ambos.
Podemos achar que estamos longe de sofrer uma intoxicação, mas podemos estar mais perto do que imaginamos.
Referências
http://periodicos.ses.sp.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0073-98552005000100006&lng=pt&nrm=iso=pt <acesso 10/03/2017 às 19h50>
http://www.inmetro.gov.br/painelsetorial/palestras/C%C3%A1dmio-e-Chumbo-em-Bijuterias-e-J%C3%B3ias_Carlos-A-Achete.pdf <acesso 10/03/2017 às 20h05>
http://www.altamente.org/alerta-a-agua-que-bebes-pode-estar-contaminada-por-chumbo-tens-algum-destes-sintomas/ <acesso 15/03/2017 às 14h55>
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