A beriliose é uma inflamação pulmonar resultante da inalação de poeira ou vapores que contenham berílio, e está englobada no grupo das doenças ocupacionais.
Antigamente, o berílio era extraído de minas para ser usado em indústrias químicas e na produção de lâmpadas fluorescentes. Atualmente é mais encontrado como um biomarcador de efeito em casos como os protéticos dentários, setor de energia nuclear e indústria aeroespacial.
A afecção pode surgir naqueles que passaram por exposição relativamente curta ao berílio, com sintomatologia que pode demorar de 10 a 20 anos para aparecer.
Esta doença pode manifestar-se de duas formas: aguda ou crônica. A fase aguda surge repentinamente e ocorre devido à exposição intensa ao agente, tendo como manifestações clínicas acessos de tosse repentinos, dispnéia e perda de peso, podendo atingir também olhos e pele, levando ao aparecimento de lesões. Já a forma crônica da doença é causada devido à prolongada exposição ao berílio e caracteriza-se pelo desenvolvimento de tecido anormal nos pulmões.
O diagnóstico é feito constatando-se a presença de alterações patológicas, juntamente com a prova de que as alterações resultaram de uma hipersensibilidade ao berílio.
O seu limite de tolerância deve ficar abaixo de 2,0 fibras/m³ para as fibras respiráveis
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Antigamente, o berílio era extraído de minas para ser usado em indústrias químicas e na produção de lâmpadas fluorescentes. Atualmente é mais encontrado como um biomarcador de efeito em casos como os protéticos dentários, setor de energia nuclear e indústria aeroespacial.
A afecção pode surgir naqueles que passaram por exposição relativamente curta ao berílio, com sintomatologia que pode demorar de 10 a 20 anos para aparecer.
Esta doença pode manifestar-se de duas formas: aguda ou crônica. A fase aguda surge repentinamente e ocorre devido à exposição intensa ao agente, tendo como manifestações clínicas acessos de tosse repentinos, dispnéia e perda de peso, podendo atingir também olhos e pele, levando ao aparecimento de lesões. Já a forma crônica da doença é causada devido à prolongada exposição ao berílio e caracteriza-se pelo desenvolvimento de tecido anormal nos pulmões.
O diagnóstico é feito constatando-se a presença de alterações patológicas, juntamente com a prova de que as alterações resultaram de uma hipersensibilidade ao berílio.
O seu limite de tolerância deve ficar abaixo de 2,0 fibras/m³ para as fibras respiráveis