Cactos Psicodélicos

Essa planta, que conhecemos como peiote, tem o nome botânico Lophophora williamsii e pertence à família Cactaceae.
A mescalina é um psicodélico derivado das fenetilaminas, mais conhecida por ser a substância ativa presente no peyote e em outros cactos como o San Pedro. Foi isolada pela primeira vez em 1897 quando Arthur Heffer pesquisava sobre os princípios psicoativos do peyote. A mescalina é considerada um dos psicodélicos clássicos, com um longo histórico de uso tradicional na América do Sul e Norte (na forma de cacto). Sua forma cristalina (extraída ou sintética), apesar de disponível no mercado negro, costuma ser cara e difícil de ser encontrada.
A dose eficaz para a mescalina é de 300 a 500 mg (equivalente a aproximadamente 5 gramas do peiote seco) e os efeitos duram aproximadamente de 10 a 12 horas. Quando combinado com o lugar e o ambiente apropriados, o peiote é levado a um estado de introspecção profundo, descrito como sendo de uma natureza espiritual, usado como forma de reviver a espiritualidade nativa, e utiliza-se para combater o alcoolismo e outros males sociais.
A parte aérea do cacto contem mescalina, que provoca alucinações coloridas e sensação de falta de peso. Pode ser ingerida a parte na forma de infusão ou transformada em pó e colocada em capsulas. A dose de mescalina com efeitos psicodélicos é de 350mg e para atingir essa dose é preciso comer cerca de quinze partes aéreas do cacto. Há duas fases na intoxicação por peiote, um período de felicidade e depois uma grande calma e mudança de atenção dos estímulos externos para introspecção e meditação, a ingestão do cacto pode causar forte náusea.



REFERÊNCIAShttp://tripby.org/psicoativos/mescalina/
http://s2.glbimg.com/DJ5vPgZ7KgvmwvM0rgmWeg-OPJg=/300x225/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2013/07/31/000_mvd6549393.jpg                       
http://avisospsicodelicos.blogspot.com.br/2007/05/peiote-o-cacto-sagrado.html                       
http://mundocogumelo.com.br/pequeno-dicionario-psicodelico/
No rastro de Afrodite Plantas afrodisíacas e culinária
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Contaminantes em alimentos



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Nos dias de hoje, as pessoas não se atentam à sua alimentação e nem como é o seu processo de preparo.
Muitas das contaminações são causadas por alimentos, aqueles que pensamos que não vai nos fazer mal, mas que, em determinada quantidade, pode sim nos causar esse mal.
Nessa semana, trouxemos um exemplo de cardápio comum e que pode trazer contaminantes que nem imaginávamos que estávamos consumindo.

Trouxemos uma refeição em restaurante japonês, sendo os alimentos: Temaki de arroz cream cheese e cebolinha, um hot-roll doce e um suco de fruta.
·         Componentes do Temaki:
o   Arroz: No arroz podemos encontrar arsênio com quantidade limite de até 0,30 mg/kg; chumbo, com até 0,20 mg/kg; cádmio, com até 0,40 mg/kg.
o   Salmão: O salmão é o mais preocupante pois possui compostos aromáticos clorado, que são chamados de Bifenilas Policloradas (PCBs). Do ponto de vista toxicológico as PCBs são classificadas como não tóxicas a levemente tóxicas, segundo a classificação da ACGIH (American Conferenceof Government Industrial Hygienists). Porém, são caracterizadas como substâncias perigosas do ponto de vista da exposição a longo prazo e de forma contínua.
Do ponto de vista do ser humano, sua principal característica é a acumulação nas células renais, hepáticas, adiposas e epiteliais, podendo provocar disfunções nestes órgãos após longos períodos de exposição. Sua interferência nos tecidos nervosos e células reprodutoras é ainda objeto de estudo. As PCBs apresentam ainda características alérgenas acentuadas podendo provocar reações significativas nos sistemas respiratório e epitelial.
o   Alga marinha: Nela, podemos encontrar cádmio.
o   Cebolinha: Na cebolinha, podemos encontrar arsênio com quantidade limite de até 0,30 mg/kg; chumbo, com até 0,30 mg/kg; cádmio, com até 0,20 mg/kg.
o   Cream cheese: O contaminante do cream cheese não é direto, ele pode ser indireto e ter como origem o leite. O leite pode sofrer contaminação por agrotóxicos e por fontes como: por contaminação de pastos, rações e cereais, contaminação do meio ambiente, uso de domissanitários nos currais e estabelecimentos de produção leiteira e o uso de produtos veterinários no gado leiteiro.

·         Hot-roll doce
o   Arroz
o   Alga marinha
o   Queijo branco - Leite
o   Goiabada: A goiaba pode conter agrotóxicos.

·         Suco de frutas
o   Frutas: Agrotóxicos.
o   Água: Possui diversos contaminantes como compostos inorgânicos (bário, mercúrio, cianeto), compostos orgânicos (benzeno, acrilamida, estireno), produtos de secundários de desinfecção (bromato, clorito, cloro livre) e agrotóxicos (alaclor, bentazona, endrin).







Bibliografia: http://portal.anvisa.gov.br/documents/33916/393845/RDC%2Bn%C2%BA%2B42_2013_final.pdf/eec629cf-8d17-422b-a362-366b275c1a00?version=1.0
http://www.mma.gov.br/estruturas/sqa_prorisc_upml/_arquivos/estudo_sobre_as_bifenilas_policloradas_82.pdf
http://www.cadernos.iesc.ufrj.br/cadernos/images/csc/2011_1/artigos/CSC_v19n1_51-60.pdf
http://www.iesc.ufrj.br/cadernos/images/csc/2011_4/artigos/csc_v19n4_479-486.pdf
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Beriliose e seus riscos à saúde

A beriliose é uma inflamação pulmonar resultante da inalação de poeira ou vapores que contenham berílio, e está englobada no grupo das doenças ocupacionais.
Antigamente, o berílio era extraído de minas para ser usado em indústrias químicas e na produção de lâmpadas fluorescentes. Atualmente é mais encontrado como um biomarcador de efeito em casos como os protéticos dentários, setor de energia nuclear e indústria aeroespacial.
A  afecção pode surgir naqueles que passaram por exposição relativamente curta ao berílio, com sintomatologia que pode demorar de 10 a 20 anos para aparecer.
Esta doença pode manifestar-se de duas formas: aguda ou crônica. A fase aguda surge repentinamente e ocorre devido à exposição intensa ao agente, tendo como manifestações clínicas acessos de tosse repentinos, dispnéia e perda de peso, podendo atingir também olhos e pele, levando ao aparecimento de lesões. Já a forma crônica da doença é causada devido à prolongada exposição ao berílio e caracteriza-se pelo desenvolvimento de tecido anormal nos pulmões.
O diagnóstico é feito constatando-se a presença de alterações patológicas, juntamente com a prova de que as alterações resultaram de uma hipersensibilidade ao berílio.
O seu limite de tolerância deve ficar abaixo de 2,0 fibras/m³ para as fibras respiráveis

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ação do asbesto no organismo

O asbesto induz a apoptose (é um tipo de "autodestruição celular" que requer energia e síntese proteica para a sua execução) e a lise celular (é o processo de destruição ou dissolução da célula causada pela ruptura da membrana plasmática). Encontram-se descritas diferentes formas do asbesto provocar toxicidade, uma deve-se ao aumento da capacidade deste de induzir a produção de espécies reativas de oxigênio (ROS) e nitrogênio, sendo que estas contribuem para o dano no DNA e consequentemente para a toxicidade pulmonar.

Este aumento de ROS pode desenvolver-se pela reatividade da superfície das fibras, pela libertação de células inflamatórias como os macrófagos alveolares ou pelo aumento de células inflamatórias e outros alvos celulares que aumentam a libertação de ROS pelas mitocôndrias, como as células epiteliais ou mesoteliais do pulmão. Tanto a produção de ROS como de RNS está aumentada na presença de fumadores e expostos ao asbesto.

REFERÊNCIAS:
<http://depto.icb.ufmg.br/dpat/old/Apoptose.htm ACESSO: 15/03/2017 às 17h00>
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O que você sabe sobre o asbesto?

O asbesto, ou amianto, é um metal pesado que pode causar sérios danos à saúde. Um deles é a asbestose, que é uma doença pulmonar devido à aspiração do pó de asbesto, que causa fibrose e importantes restrições funcionais ao órgão, só é possível o diagnostico pela realização de raio-x. Outro é o mesotelioma, que é maligno e é diagnosticado através de raio-x de tórax e uma tomografia computadorizada.
Mas não se assuste! O asbesto afeta mais trabalhadores de
indústria de matérias isolantes, demolição e construção de prédios, fabricas de telhas e freios, tubulações, construção naval, encanadores e eletricistas. Além também de seu limite de tolerância ser 2,0 fibras/cm³ para as fibras respiráveis de crisotila pela NR 15 e 0,1 fibras/cm³ pela NIOSH (
Instituto Nacional de Segurança e Saúde Ocupacional dos EUA) / OSHA (Segurança Ocupacional e Administração Saudável). Apesar disso, não se possui um valor de referência para ele.Resultado de imagem para asbestose


REFERÊNCIAS:
<http://www.ebah.com.br/content/ABAAABQOUAJ/asbestose ACESSO: 17/03/2017 às 19h28>
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2001000100002 ACESSO: 15/03/2017 às 16h40>
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NR15


NR15 é a norma regulamentadora 15, que define em seus anexos, os agentes insalubres, os limites de tolerância e os critérios técnicos e legais para avaliar e caracterizar as atividades e operações insalubres e o adicional devido para cada caso.

A NR 15 estabelece dois tipos de critérios para caracterização de insalubridade:

a) Os critérios quantitativos
Configura-se insalubridade quando a concentração do agente de risco se encontrar acima dos limites de tolerância estabelecidos pelos:
- Anexos 1 e 2, que é ruído continuo, intermitente e impacto, possui grau médio;
- Anexo 3, que é o calor, possui grau médio;
- Anexo 5, são radiações Ionizantes, possuem grau máximo
- Anexo 8, são as vibrações, possui grau médio;
- Anexo 11, os agentes químicos, estabelecidos limites de tolerância, em graus mínimo, médio e máximo, conforme o agente;
- Anexo 12, são as poeiras minerais, sílica livre e amianto, de grau máximo.

b) Os critérios qualitativos
A insalubridade é caracterizada por avaliação pericial da exposição ao risco, via inspeção da situação de trabalho para os agentes listados nos seguintes anexos:
- Anexo 6, o trabalho sob condições hiperbáricas, grau máximo;
- Anexo 7, as radiações não ionizantes, grau médio;
- Anexo 9, o frio, grau médio;
- Anexo 10, a umidade excessiva, grau médio;
- Anexo 13, os agentes químicos para os quais não foram estabelecidos limites de tolerância;
- Anexo 14, Agentes Biológicos.


 


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Intoxicações silenciosas



agua_torneira_1Para avaliarmos a intoxicação, devemos nos atentar ao grau de exposição à metais tóxicos, o que depende de inúmeros fatores, como por exemplo, o tempo de exposição, a dose exposta, a frequência a que se é exposto e a fatores individuais de risco.
O chumbo possui como fontes mais comuns de exposição o solo, o ar, a água para consumo, os alimentos, etc. Ele é um metal que independente da exposição permanece no organismo, sendo ele acumulativo e por esse motivo, ele pode causar alterações na síntese do heme e distúrbios no sistema nervoso. Devido à sua alta toxicidade, a legislação brasileira estabeleceu em 1990 o limite máximo de 0,05 mg.L-1 para água de consumo. Em 2000, o Ministério da Saúde reduziu o limite tolerado para o chumbo para 0,01 mg.L-1 de água para consumo.
Numa pesquisa realizada, foi avaliado os níveis de chumbo em amostras de água para consumo, coletadas em Escolas Públicas do Município de São Paulo, e o resultado encontrado mostrava níveis de chumbo acima do limite tolerado pela legislação brasileira em vigor, em 11% das amostras analisadas.
De acordo com o INMETRO, é possível também encontrar esse metal e outros que também são tóxicos em bijuterias vindas da China. Das bijuterias analisadas, 40%
 possuem níveis inaceitáveis (90%) de Cd ou Pb ou ambos.

Podemos achar que estamos longe de sofrer uma intoxicação, mas podemos estar mais perto do que imaginamos.



Referências
http://periodicos.ses.sp.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0073-98552005000100006&lng=pt&nrm=iso=pt <acesso 10/03/2017 às 19h50>
http://www.inmetro.gov.br/painelsetorial/palestras/C%C3%A1dmio-e-Chumbo-em-Bijuterias-e-J%C3%B3ias_Carlos-A-Achete.pdf  <acesso 10/03/2017 às 20h05>
http://www.altamente.org/alerta-a-agua-que-bebes-pode-estar-contaminada-por-chumbo-tens-algum-destes-sintomas/ <acesso 15/03/2017 às 14h55>
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